Provavelmente a mais bela história de amor agora adaptada à realidade aldeã portuguesa. Uma história inspirada no clássico de William Shakespeare que narra a história do amor impossível entre Julieta Abêbaro e Romeu Manquelité.
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Capítulo Primeiro – A herdade dos Manquelité
José Manquelité, ou Ti Zé Manquelité como era conhecido pela aldeia, acabara de comprar o anexo à sua herdade que lhe iria possibilitar ter a quinta com que sempre sonhara. Uma casita em pedra e barro, uma estrumeira de caruma onde se deitavam os cocós (para depois serem aproveitados como fertilizante) e grandes leiras para amanhar! Ah… Como o Ti Zé estava contente! Umas vinhas ‘pa lá botar umas videiritas que fariam o melhor vinho da aldeia! Ahaha!! E o Ti Zé era bem amigo da pinga!
Assim foi, José Manquelité e seu filho Romeu botaram, atão, mãos à obra e lá construíram a quinta. A casa, piquena, chegava! Rodeada por uma bela estrumeira e fazendo fronteira com um barraco onde iam guardar as sacholas, as forquilhas, os ancinhos, a carroça da burra, etc, etc…
Passaram-se entretanto 2 anos. A casa nova estava construída e Romeu completava agora 18 anos. “Um dia tudo isto será teu moçoilo!” – disse o Ti Zé Manquelité ao seu único herdeiro. “Sim meu pai, cuidarei da quinta e fá-la-ei crescer.” – Retorquiu Romeu.
Continua...
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